Tipo de viagem: Grupo
Data de saída: 02/08/2021
Duração: 7 noites / 8 dias
Documentação necessária: RG ou CNH originais
Porque visitar o Maranhão?
“São Luís foi fundada pelos franceses, em 1612, mas coube aos portugueses darem à capital do Maranhão sua marca registrada – seu belíssimo estilo arquitetônico. Foram os lusitanos que deixaram como herança os mais de três mil sobrados e casarões que se espalham pelas ruas e praças do Centro Histórico, no bairro de Praia Grande. Tombada pela Unesco, boa parte do casario colonial datado dos séculos 18 e 19 remete a uma viagem a um passado de prosperidade e ostentação. Hoje, os antigos solares do barões abrigam espaços culturais, museus, lojas e restaurantes que preservam em suas fachadas os coloridos azulejos portugueses. Os bares garantem o agito nas noites de sexta e sábado. Infelizmente, a conservação de boa parte dos imóveis deixa a desejar. Tão enraizado quanto o folclore é o reggae. O ritmo, presente nas rádios, clubes e bares, conferiu a São Luís o título de “Jamaica brasileira” e torna impossível não soltar o corpo ao lado dos rastafaris ao som de Bob Marley e companhia. A capital maranhense, porém, exibe uma faceta moderna e luxuosa. Do outro lado do Rio do Anil está a parte nova de São Luís, por lá estão arranha-céus, shoppings centers, restaurantes sofisticados que servem pratos típicos como o arroz-de-cuxá e bares ao redor da charmosa Lagoa da Jansen. As praias – de águas não tão azuis – também ficam nesta área. A maré costuma variar bastante ao logo do dia, ainda assim, dá para curtir um banho em Calhau, Olho D’Água e Araçagi.
A exuberante paisagem dos Lençóis Maranhenses não encontra parâmetro em nenhum lugar do mundo. É um horizonte inteiro de sobe e desce de areias brancas. Um deserto, sim. Mas um deserto cheio de rios, lagoas e com o mar bem próximo. As lagoas ficam mais cheias após o período de chuvas, entre maio e agosto. Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses ocupa cerca de 155 mil ha distribuídos em quatro municípios: Primeira Cruz, Humberto de Campos, Santo Amaro e Barreirinhas. Esse último é a principal porta para a aventura, detentor da melhor infraestrutura de hospedagem, restaurantes e agências para passeios.
Por mais que a internet disponibilize fotos e a televisão mostre imagens, somente “in loco” é possível ter a dimensão do que é esse emaranhado de dunas. Caminhar entre os bancos de areia, com ventos e as águas limpinhas das lagoas exige disposição e preparo. Entre as boas opções para desvendar o lugar estão os passeios em veículos 4×4, o tour de jipe até as lagoas Bonita e Azul (a mais visitada), a volta de barco pelo Rio Preguiças, o passeio de quadriciclo até a Praia de Caburé e o exaustivo trekking pelo Parque Nacional. Ainda que Barreirinhas não seja um destino dos mais agitados, recebe diariamente um grande número de turistas. Quem prefere sossego total, os vilarejos de Atins e Santo Amaro do Maranhão são excelentes opções.“